quinta-feira, 23 de junho de 2011

MIGRAR OU NÃO MIGRAR? EIS A QUESTÃO

                “Que tem boca vai ao dentista, quem te condições vai a Roma.”

                Mais uma semana, mais uma quinta, mais uma postagem e mais uma música para explicar. Esta será a nossa última postagem antes da entrega deste trabalho, na próxima terça-feira teremos que apresentar para a turma este Blog. O fato de “entregarmos” o trabalho não significa que vamos parar com essa obra digna de premiação, mas pode ser que haja mudanças nela. 

                Na primeira aula da semana em que o Lucas (integrante do grupo) conseguiu chegar cedo, ele teve a oportunidade de assistir, por completo, a aula do professor Luiz Fernando Soares de Castro (que pediu, assim como os outros, para não ser identificado). Luiz falava então sobre as questões “migracionais” do nosso brazuca. Depois de algum tempo, uma luz provinda de forças maiores pairou sobre a juba de Lucas, e com isso o nosso ás do atraso sugeriu que falássemos hoje sobre a questão do Migrante, Emigrante ou Imigrante.
 

                Para nos ajudar em tal tarefa, contamos com a ajuda de uma banda que eu particularmente gosto muito. Com a música Pedro Zé Um Nordestino a Banda Catedral ilustra bem a situação da figura do imigrante brasileiro. Vejamos pedaços da letra:



“Lá vem Pedro zé, lá vem Pedro zé
Um nordestino, pobre de menino
Filho do sertão
Trazendo no peito a dor, a magoa viva
Fruto de uma civilização
Nas mãos todo ódio de um mundo
Que o traiu, pela injustiça e a solidão
Mas não tem problema moço não
Eu sou cabra macho sim senhor
E não é tão fácil me vencer
Conheço os mistérios de uma flor
Lá vem Pedro Zé
Chegando na tal cidade grande
Berço de toda injustiça social
E ele só queria uma saída
Apenas uma chance para trabalhar
Sou homem de bem
De uma família que é humilde
Mas que tem no coração, a vontade de ajudar"

                De fato quando se fala da figura do imigrante no Brasil, logo vem a imagem de um nordestino. Por melhores condições de vida, ele sai do sertão para tentar a sorte nas cidades grandes. É capaz de se submeter a qualquer tipo de serviço para sobreviver no “novo mundo”.

Os Retirantes [1994]  de Cândido Portinari
                Muitos dos imigrantes tiram a sorte grande e conseguem melhores condições vida, vida essa muito diferente da que levaria na terra natal. Mas nem sempre é assim para todos eles. A xenofobia que os cerca cria barreiras para que essas pessoas não consigam algo melhor. E com isso cabe ao “estranho” duas opções: voltar fracassado para casa, ou submeter-se aos maus tratos da sociedade que o exclui.

                Esse processo da busca por melhores não ocorre só dentro do país, mas também no mundo. Apesar de muito mais complexo, as emigrações e imigrações pelo planeta têm, basicamente, os mesmos motivos das que ocorrem dentro do país. Melhores condições de Vida.

                E para terminar este simples resumo, é bom ressaltar que as pessoas não migram só por trabalho. Elas migram também por questões familiares, por causa dos estudos (eu por exemplo), por motivo de saúde. Enfim, as migrações fazem parte da história do homem e hoje continuam presentes. Sempre em movimento, estamos querendo algo melhor. As vezes dá certo, as vezes não.

                Essa foi mais uma postagem, o tema é muito amplo e por isso o resumimos tanto. Esperamos que tudo corra bem na terça-feira. Eu, Cleide, Higor e Lucas estamos na expectativa de um bom resultado. Semana que vem eu vou escrever sobre como foi a apresentação. Um salve para a galera e até quinta. BLOG “a gente se vê por aqui”


                Thiago acha que o Blog não está bom. Igor diz que nunca entende nada do que lê. Salomão diz que os textos são chatos. Meus pais falam que são sem noção. Resposta. Detesto gente que não chega a um acordo na hora de criticar.