quinta-feira, 19 de maio de 2011

A GEOGRAFIA ESTÁ...

O que você faria caso o seu professor de Introdução a Ciência Geográfica lhe pedisse para montar um blog com esse tema? É isso mesmo, o nosso professor Carlos Eduardo Santos Maia (que pediu para não ser identificado) fez desta pergunta o tema para o nosso trabalho. Ora, há várias maneiras de respondê-la, e elas se diferem de acordo com o tipo do aluno que compõe o trabalho. Assim temos:

O aluno CDF
Esse com certeza vai falar que ,assim como a Matemática, a Geografia está em tudo. Segundo ele “o paradoxo do complexo da teoria da relatividade” levaria a uma ordem cosmológica e cronológica a fim de que o ser humano interaja de forma condicional com o meio em que vive. Fazendo dele uma espécie de estufa, na qual, observa todos os espaços e acontecimentos relacionados, não só com as interações que aqui existem, mas também com “o movimento de translação que faz a terra girar”.


O aluno Esportista
Não é surpresa para ninguém que esse tipo de aluno diga que a Geografia está nos esportes. A primeira comparação que ele faria é a de que, assim como os planetas, as bolas dos mais diversos tipos de esporte (com exceção do Futebol Americano) são redondas. Nosso ás do esporte lembraria que cada nacionalidade é reconhecida por um esporte. Os brasileiros pelo futebol, os chineses (ou japoneses) pelo tênis de mesa, os Quenianos pelo velocismo e os argentinos pelo balé por exemplo. Enfim mostraria para nós a grande gama de esportes e a suas origens, relacionando tudo isso com a Geografia.

A aluna Patricinha
A sim, essa mostraria que a Geografia está em vários lugares, mas sobre tudo nos shoppings. Ora, esses locais são perfeitos para uma aula de Geografia. Onde mais você poderia ter uma aula de como os produtos estrangeiros são infinitamente mais caros do que os nacionais? Sem falar que o shopping também oferece cursos diversificados, ensina, por exemplo, a não confiar nas imagens (meramente) ilustrativas das bancas de fast food, ensina a não acreditar na vendedora quando ela fala “ficou perfeito em você”. Nada mais a declarar a nossa amiga terminaria o seu trabalho jurando de pé junto que sim, a Geografia está nos shoppings.

O aluno do Fundão
Bem. Esse se esquecerá de fazer o trabalho.


Mas diferente de tudo o que você já viu, nós nos mostramos alunos inovadores a ponto de mostrar que a Geografia pode estar, não só em lugares ou em situações exóticas, como também na MÚSICA. Isso mesmo. Talvez você nunca tenha reparado, mas as músicas estão repletas de significados geográficos. Alguns de forma explícita, outros nem tanto. E o melhor de tudo é que a nossa querida Geografia é tão eclética quanto os dj’s de festas de 15 anos, que tocam desde Balão Mágico a Gaiola das Popozudas.

E para começar bem vamos de carona nas músicas dela que é a princesinha da Bahia e também pirada nas bolinhas de sabão, Cláudia Leite. Essa sim é uma exímia representante das cantoras favoritas dos Geógrafos brasileiros. Ela atinge ao cume de sua “geograficidade” com a música Insolação do Coração que diz o seguinte:

“Vai, vai, vai!
Fica aqui meu avião
Vem, vem, vem!
Que o Brasil não tem vulcão
Vai, vai, vai!
Suba aqui na minha moto
Vem, vem, vem!
Aqui não tem terremoto...”








Com certeza Claudinha você está correta nas suas ponderações. De fato o nosso país não sofre, de forma considerável, com esses fatores endógenos criados pela movimentação das placas tectônicas. Vejamos o porque.

Abaixo da crosta terrestre existem placas gigantescas que se movimentam devido a uma pressão magmática nelas empregadas. Esses movimentos possuem três classificações: Podem ser CONVERGENTES, DIVERGENTES ou TANGENCIAIS. Deste modo abandonaremos o pressuposto de que nossos leitores já possuem esse conhecimento, e vamos explicar cada um destes movimentos.

CONVERGENTE - Como mostra a figura (momento para observar a figura), este movimento se caracteriza pelo fato de uma placa ir de encontro à outra. Ele é o principal responsável pelos terremotos bem como pela formação de cadeias montanhosa.



DIVERGENTES – Voltando à figura (outro momento de ver a figura), vê-se que este movimento é caracterizado pelo afastamento das placas, as fissuras formadas por esse deslocamento oposto liberam grande quantidade de magma, formando assim, os vulcões.



TANGENCIAIS – Este movimento caracteriza-se pela movimentação pareada das placas (tempinho para a última olhada na figura). Tal movimento também é responsável por grandes tremores de terra.



Conhecendo melhor os movimentos tectônicos entendemos o porque do Brasil não ter nem terremotos, nem vulcões. Certo? Errado, não basta entender como funcionam esses movimentos para justificar a ausência desses fenômenos no nosso país. Porém a justificativa é simples e objetiva. Não os temos porque estamos basicamente no centro de uma placa tectônica, longe dos tremores ou fissuras.

5 comentários:

  1. indicado professor de geografia no sagrado , assim que o salomao vira presidente !

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  2. Puxa vida, de onde sai tanta criatividade para explicar essas coisas???HAHAHAHA.Muito bom!!

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  3. "Quenianos pelo velocismo e os argentinos pelo balé por exemplo" lol

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  4. Valeu ai, obrigado pelos comentários, ficamos felizes e agradecemos. Volte sempre.

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  5. Primeiramente, gostaria de parabenizar os integrantes do grupo pela escolha do tema, muito original. Bem eu gostei do modo que o blog relacionou a música com a geografia, a regularidade das postagens, etc. Houve um pouco de arrogância nas respostas dos donos do blog na coluna morde e assopra, isso foi um ponto negativo. Parabenizo também a escolha das letras que na maioria das vezes tinham relação direta ou indiretamente com a geografia. Bom trabalho.

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